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Análise sobre o filme “E.T. O Extraterrestre” (1982), dirigido por Steven Spielberg.
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Até o ano de 1982, o clássico da fantasia sci-fi “Star Wars” era o filme blockbuster com a maior bilheteria da história do cinema, algo que nem mesmo as suas sequências ou a segunda aventura vinda da mente de George Lucas, “Indiana Jones”, conseguiu superar ou mesmo atingir. Porém, o grande amigo de Lucas, o diretor Steven Spielberg, que foi um dos responsáveis pela criação do termo “blockbuster”, viria a arrasar quarteirões novamente com um de seus filmes que é ao mesmo tempo acessível para todos os públicos e um de seus projetos mais íntimos: “E.T. O Extraterrestre”. Baseado no conceito do diretor sobre um amigo imaginário que ele criou para lidar com o divórcio dos pais, o filme cria uma relação tocante sobre um garoto chamado Elliot e um alienígena que deseja retornar para casa, dando origem assim a um forte laço de amor e amizade, bem como ao dilema em ajudá-lo a voltar ao seu planeta natal, mas com a consequência de ter que lidar mais uma vez com a dor da separação de um ente querido. Com um grande elenco, uma trilha sonora marcante de John Williams e um excelente trabalho de marionetes e efeitos visuais para dar vida ao ET, esta é uma das obras mais importantes de Steven Spielberg e um atestado sobre como a amizade verdadeira é um vínculo que transcende o espaço e o tempo.
Roteiro: Bruno Cavalcanti
Edição/Locução: Alexandre Damaso
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